Resposta ao Tempo

Vivo... feliz, triste, desajeitada, respeitada e as vezes desacreditada. MAS VIVO!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma dor quase física...



O que sangra não é o corpo... É o espirito.
O que dói não é o coração... é o peito...
O que cega não são os olhos... é o olhar.
O que esfria não é frio, é a alma.
O que amedronta não é o medo, é a vida.
O que mata não é a morte, é a saudade.
Tantos porquês... Com tantos clichês...

A dor é quase física... É moral.
A mentira é real... A verdade: anormal!
Os cacos não são vidros... São os fatos.
O que se bebe não é água, é a sede.
O que se esquece não é o passado... É o futuro!
O que se dorme não é o sono, é o sonho...
O que se desama não é o Amor, é a presença.
Desistir não é covardia... É cansar.
Dizer Adeus não é partir... É seguir.

“O pensamento é pensado, às vezes pesado no peso, como se pesa a importância de um dia, de um ditado, em um dito poema...”

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Abro as portas pra vida, pra ser VIVIDA! :D


Sexta a noite e eu Sozinha em casa.... Nada de saídas, acho que são 4 (quatro) meses assim, talvez um pouco mais, a verdade é que deixei de contar os dias, porque entendi que escolhi isso e foi de peito aberto. Tudo tão diferente... Já li 3 livros, sabe a quanto tempo não fazia isso?
Reencontro não é apenas uma imposição de melhora, porque você tem que provar o quanto está feliz, reencontrar-se é (no meu caso) entender as minhas escolhas certas e perdoar as erradas. Encontrar-me no que eu nem sei o que sou ou o que quero. Entender que sou visceral nos pensamentos e muito medrosa nas ações... Mas não mexe com isso, por que reajo rápido, ok?  
Entender-me...conhecer-me... Meu reencontro tem sido esse.
Pergunto-me se meus planos mudaram? Respondo; Não! Mudei o trajeto, mudei o caminho e até mudei de lugar, mas, os planos são os mesmos, só um pouco mais urgentes e eu me sinto mais tranqüila para realizá-los. 
Reorganizei a vida e olho ao meu redor e vejo tudo ainda muito bagunçado e realmente não quero que fique muito certinho, não me sinto a vontade...
Não me acostumo com silêncio em absoluto, mas, gosto dele absolutamente nesse momento.
Desacostumei com a solidão, não gosto mais da presença dessa sensação, mas, às vezes, ela me visita e choro copiosamente.
Meu maior defeito é ser excessivamente afetiva, minha maior qualidade? Ser excessivamente afetiva!! Meu desafio? Saber lidar com isso.
Sinto-me tão feliz, tão humana e entenda, essa felicidade é igual à de todos, cheia de infelicidades também. É igual a sua!
Você deve estar se perguntando e o Amor? Eu respondo: Tenho aprendido a me amar, esse é o caminho, no mais... estou em paz, de verdade!
Eu e meu violão...arranhando uma canção!
Ah! Aprendi a gostar muito de rúcula e já sinto o sabor delicioso da beterraba... e... devoro dois Tablitos por semana...rsrsrs!

"Deve ser
uma ilha descoberta em mim
um sinal de que seria assim
começar gostar de ti
Deve ser um princípio de fascinação
o poder de uma revolução (J.V)"



ESTA NÃO É UMA OBRA DE FICÇÃO E CORRESPONDE À OPINIÃO/ATITUDES/ORIENTAÇÃO MORAL E ÉTICA DA AUTORA.

domingo, 17 de julho de 2011

Recrutas!

Olhando ao redor,
Estou no centro de um bombardeio.
Milhões de fuzis...
Todos a postos para a guerra.
Tiro, Alvo, meta...
Vingança secreta.
Serena trama...
Estou no centro!
Milhões de miras...
Alvejada de desconfiança.
Meu corpo não sangra!
Uma punhalada de insegurança...
No centro de mim...
O vento faz rugir um primeiro disparo.
Em minha direção...
Pele de chumbo...
Devolvo o arranhão.
Olhar matador: Peso, medida
Minha alma sangra...
Alvejada de traição, mentira e encenação.
Amador de opinião!
Abro o braço, espero o feito...
Recuo...
Batalha perdida!
Soldados recrutas,
Cada um que volte para os seus
Eu no centro...
Ferida, frustrada, Viva!
Volto para os meus
Pausa para guerra. FIM!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

OPOSTA!

Quando Voltas 
Quase morta
Te deleitas
Em meu peito
E me suga
feito fuga
E desamas
Quando ama
e me fere
quando mentes
Vais em frente
de repente.
Quando voltas
toda oposta
e te guarda
em meus pés
e te mostra
tão presente
Eu te sinto
Tão ausente
Por que mentes
e nem sentes
que eu sinto
teu repente.
E me adora
E me devora
... A mente.